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26/04/2013

vestidos há muitos

Nas lojas há vestidos cor de rosa, amarelo, verde, azul, estampados cheios de riscas e bolinhas. Há variedade para todos os gostos e para todas as pessoas, só nos resta escolher. É como irmos na rua e vermos os homens que passam por nós e escolher, e esperarmos que esse nos sirva na alma, tal como a roupa nos serve no corpo. 


Vemos um vestido, experimentamos todos os números  mas ele não nos serve, a todo o custo tentamos arranjar soluções para levá-lo para casa e arranjarmos uma maneira simples de ele ficar bem no nosso corpo. Vamos mandá-lo a costureira, ou apertar aqui e ali. 
Simples, o vestido não nos vai assentar nas medidas do  corpo, tal como aquela pessoa que nós gostamos tanto, não nos assenta nas medidas do coração. 
O amarelo do vestido fascina-nos e o corte clássico era perfeito para ir a um jantar formal com o Presidente, mas ele simplesmente não combina com o formato do nosso corpo.

Ele é alto e charmoso, moreno e de olhos castanhos, preenche todos os nossos requisitos, mas não preenche o requisito mais importante, o formato do nosso coração, e coração não faz trocas nem devoluções. 


Quando o vestido não nos realça o formato do corpo a solução é deixa-lo pendurado na cruzeta, e nem pensarmos mais nele, temos que aceitar que ele não foi feito para nós. O nosso corpo é fácil de dominar, mas o nosso coração quando escolhe alguém, tende a achar que uns ajustes aqui e ali vão resolver a situação.


Na moda, a regra é a mesma para tudo na vida, se o vestido não nos fica bem de inicio, não adianta arranjar soluções para traze-lo para casa só porque saltou a vista dos nossos olhos. Há que aceitar e esperar que apareça na montra da loja um vestido mais bonito e que nos faça sentir umas princesas.
O nosso coração tem que esperar e não se encantar pelo primeiro vestido que os nossos olhos vêem, tem que entender que vestidos há muitos.